AVALIACAO DOS EFEITOS COLATERAIS DA TERAPIA DE ONDAS DE CHOQUE DE BAIXA INTENSIDADE EM PACIENTES COM DOENCA DE PEYRONIE E DISFUNCAO ERETIL
Tema:
ANDROLOGIA E REPRODUÇÃO HUMANA
Palavras-chave:
ondas de choque, efeitos colaterais, disfunção sexual.
Formato de apresentação
Pôster Eletrônico (e-poster)
INTRODUÇAO
A Terapia de Ondas de Choque de baixa intensidade (LiSWT) surgiu inicialmente como uma alternativa de tratamento para os pacientes com Doença de Peyronie. Com o tempo e a observação clínica o uso da LiSWT para o tratamento da Disfunção Erétil foi sendo implementado. Vários questionamentos têm surgido até então, principalmente quanto a efetividade do método e da segurança.
OBJETIVO
O objetivo do estudo é avaliar os efeitos colaterais do uso da Terapia de Ondas de Choque de baixa intensidade (LiSWT), nos pacientes com Doença de Peyronie e Disfunção Erétil, submetidos as sessões de ondas.
MATERIAL
No período entre fevereiro de 2017 a janeiro de 2022 foram submetidos a Terapia de Ondas de Choque de baixa intensidade (LiSWT), 328 pacientes. A idade dos pacientes variou entre 32 e 77 anos. Nesse estudo foram incluídos no mesmo grupo, pacientes com Disfunção Erétil e Doença de Peyronie, isolada ou apresentando a duas patologias. Todos os pacientes foram submetidos ao protocolo de (LiSWT), com aplicação de 6 sessões de ondas, consecutivas.
RESULTADOS
Os pacientes submetidos a Terapia de Ondas de Choque de baixa intensidade (LiSWT) não apresentaram efeitos colaterais que justificassem a interrupção do tratamento. Do total de 328 pacientes, 325 pacientes (99,08%) sentiram calor no local da aplicação, por até 24 horas após a sessão. Dos 328 pacientes, 268 (81,70%) dos pacientes observaram aumento da espessura peniana. No grupo de pacientes estudados não foi relatado dor, piora da curvatura peniana, pré-existente, surgimento ou aumento da placa de calcificação.
CONCLUSÃO
As Ondas de Choque de baixa intensidade não apresentam efeitos colaterais que inviabilizem a realização do procedimento. Pode ser considerado uma alternativa segura para o tratamento de Doença de Peyronie e Disfunção Erétil. É necessário observação continuada, comparação entre os protocolos e maior número de pacientes avaliados.